quarta-feira, 8 de julho de 2009

Lisboa Pisca o Olho…

Cidadadania e Profissionalidade
NG6 - Urbanismo e Mobilidade (UM)
DR4 - Identidade e Autoridade
Formadora: Paula Nogueira

Dizem que os Lisboetas são um bom garfo e é bem verdade! Ser um bom garfo significa comer bem, um pouco de tudo, enfim, não ser esquisito. Seja lá o que isso quer dizer, o que interessa é que a gastronomia típica da Cidade de Lisboa é farta e bem variada. E já agora, deixem-nos puxar a brasa à nossa sardinha: a nossa gastronomia é bem saborosa.
Lisboa tem restaurantes para todos os gostos e “ carteiras”, desde a tradicional “ Tasca” ao requintado “ Restaurante”. Mas o encanto de Lisboa vive nas suas tradições e os Portugueses gostam particularmente de petiscos, como caracóis, pataniscas ou peixinhos da horta. Mas, não há dúvida, é a cozinha regional, a típica, “a nossa”, que merece maior atenção.
Os Lisboetas são também grandes consumidores de café servido em pequenas chávenas - a vulgarmente denominada bica - que está disponível durante todo o dia em todo o tipo de cafés.
E agora sabia bem um docinho?... Tipicamente Lisboeta são os mundialmente famosos Pastéis de Belém, cuja fábrica se encontra na magnífica área de Belém. Guarnecidos com canela e açúcar em pó, um momento doce que poderá ser acompanhamento para um passeio entre os deslumbrantes monumentos e jardins concentrados na área de Belém.
A sardinha assada é a rainha, especialmente durante o Verão e as celebrações dos Santos Populares e come-se em todo o País, mas em Lisboa existe a tradição das festas populares.... É impossível não a cheirar nos bairros de Alfama, Bairro Alto e em muitas outros localidades, em Junho, quando os Santos Populares invadem as ruas da cidade com as suas bandeiras e balões coloridos. No Verão é prato obrigatório, com pimentos assados e a “bela” salada temperada com o nosso excelente azeite.
Quem gosta de comer, quem almoça ou janta “como acto de cultura”, não pode passar sem uma boa refeição, normalmente bem regada e acompanhada de dois dedos de conversa.

Propomos uma viagem de sabores por alguns de pratos apreciados em Lisboa. Bom Proveito!



Apesar das águas portuguesas serem ricas em peixe, o bacalhau, frequentemente importado, é considerado o prato nacional. Por altura do Natal, enquanto noutros países se come perú, em Portugal come-se bacalhau cozido, temperado com azeite e acompanhado com batatas, couves e grão cozido. Existem 1001 receitas para cozinhar bacalhau mas, em Lisboa, o rei è...

Bacalhau à Brás


É dos pratos portugueses mais populares e terá sido criado por um taberneiro do Bairro Alto, em Lisboa, de seu nome Brás (ou Braz, como era uso grafar na altura). A sua fama atravessou fronteiras, sendo possível encontrá-lo não só nos países de expressão portuguesa mas também em ementas espanholas sob designações como "revuelto de bacalao a la portuguesa. Também em Macau é uma das receitas de bacalhau mais famosas, tendo-se tornado um prato muito popular entre macaenses, chineses e outros povos asiáticos. Experimente…

1 Escalde o bacalhau, tire-lhe a pele e as espinhas. Coloque o bacalhau dentro de um pano e esfregue para o desfiar muito bem.
2 Descasque as batatas e corte-as em palha e frite-as em óleo, escorra sobre papel absorvente e reserve-as.
3 À parte, pique os alhos, corte as cebolas em meias luas finas e refogue-as no azeite, retirando-as com uma espátula quando ficarem translúcidas. No mesmo azeite frite o bacalhau até ficar um pouco rijo. Depois misture tudo muito bem e retire do lume.
4 Bata os ovos temperando-os com sal e pimenta e junte-os ao preparado. Volte a levar ao lume, mexendo constantemente com uma espátula até os ovos coagularem, mas de modo a ficarem macios.
Sirva de imediato numa travessa aquecida, polvilhando com a salsa picada e decorando com azeitonas.
Trabalho realizado por: Ana Luísa Pontes, Bruno David, Elsa Santos e Verónica Matos

Lisboa e o Fado

Cidadadania e Profissionalidade
NG6 - Urbanismo e Mobilidade (UM)
DR4 - Identidade e Autoridade
Formadora: Paula Nogueira

A verdadeira alma lisboeta reside profunda e verdadeiramente no fado. Amor, destino, tristeza e nostalgia... sentimentos sussurados numa forte, mas gentil, voz que nunca poderá ser explicada, apenas sentida...

in http://www.strawberryworld-lisbon.com/lisboa/essential/fado.html


Trabalho realizado por: Carla Leitão, Paulo Ribeiro e Susana Almeida

Construção sustentável

Sociedade, Tecnologia e Ciência
NG6 - Urbanismo e Mobilidade (UM)
DR3 - Administração, Segurança e Território
Formadora: Carla Santos


PENSE GLOBALMENTE, ACTUE LOCALMENTE.
COMPORTAMENTOS INDIVIDUAIS PODEM ALCANÇAR TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS



Trabalhos realizados pelos formandos acerca do tema Construção sustentável:

Construção sustentável - Trabalho realizado por Isabel Custódio


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Segurança Rodoviária

Sociedade, Tecnologia e Ciência
NG6 - Urbanismo e Mobilidade (UM)
DR3 - Administração, Segurança e Território
Formadora: Carla Santos

Trabalhos realizados pelos formandos no âmbito do tema Segurança Rodoviária:


Marchas populares- a origem...

Cidadadania e Profissionalidade
NG6 - Urbanismo e Mobilidade (UM)
DR4 - Identidade e Autoridade
Formadora: Paula Nogueira



Em Portugal comemorava-se o dia das “Maias” (flores ou giestas) no 1º de Maio com cantos religiosos dedicados à virgem Maria, dando origem às festas dos três Santos Populares, Santo António, S. João e S. Pedro. Estas comemorações foram proibidas no século XIV pelo El-Rei Dom João I, por serem consideradas pagãs. Passaram então a celebrar outra festa, oriunda da bênção dos primeiros frutos, na Quinta-Feira de Ascensão de Jesus Cristo: o “Dia da Espiga”. Neste dia o povo ia ao campo recolher um raminho de oliveira, rosmaninho, malmequer, papoila e trigo, que era guardado até ao ano seguinte.
Os franceses por volta do século XVIII, iniciaram a moda de dançar as marchas militares, que eram realizadas no mês de Junho para celebrar a tomada da Bastilha, a que chamavam “marche aux falambeaux ” em que o povo desfilava com uns archotes acesos na mão. Este costume foi adoptado pelos portugueses que lhes passaram a chamar “Marcha ao flambó", que substituíram os «archotes revolucionários dos franceses» por "balões de papel" e "fogo de artifício", costumes estes trazidos da China no século XVII. E assim as antigas danças e cantares de "Maio à Virgem Maria" foram transpostas para o mês de Junho, passando a celebrar-se as festas dos «Santos Populares»: “Santo António, São João e São Pedro “.
Hoje em dia, a tradição continua. Em Junho, Lisboa veste-se de cravos vermelhos, de vasos com manjericos nas janelas, e nas suas copas uma bandeirinha hasteada com uma quadra popular escrita.Também faz parte desta tradição atear uma fogueira para assar as sardinhas, onde rapazes e raparigas saltam e bailam à sua volta. A alcachofra brava, também, tem o seu simbolismo nestas festividades, servindo de medida para saber se o amor era ou não correspondido.


Santo António, o padroeiro das festas de Lisboa

Santo António de Lisboa é considerado por muitos católicos um grande milagreiro, sendo-lhe atribuído um notável número de milagres, desde os primeiros tempos após a sua morte até aos dias de hoje.
Biografia:
  • Nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de 1195 numa casa próxima da Sé de Lisboa;
  • Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (hoje a Sé de Lisboa);
  • Por volta de 1210 ou 1211, ingressa, na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora;
  • Com 18 ou 19 anos entrou no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os estudos em Direito Canónico, Filosofia e Teologia;
  • Por volta de 1220 chegam a Coimbra os corpos de cinco mártires franciscanos. Fernando decide fazer-se franciscano como eles. É recebido na Ordem com o nome de Frei António e enviado para as missões entre os sarracenos de Marrocos, conforme deseja;
  • Em Marrocos adoece e é obrigado a voltar para Lisboa. Na viagem e durante uma tempestade é desviado para a Sicília;
  • Na Sicília é chamado de improviso a falar numa celebração de ordenação. É aqui que revela uma sabedoria e expressividade extraordinárias e começa a sua epopeia de pregador itinerante percorrendo várias regiões, nomeadamente em Itália;
  • Morreu aos 36 anos no dia 13 de Junho de 1231, em Pádua, Itália. Por isso, é chamado Santo António de Lisboa e Santo António de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja.

Festa de Santo António

Em Lisboa, celebra-se o Santo António casamenteiro de 12 para 13 de Junho. «Santo António, Santo Antoninho, Arranja-me lá um maridinho...» é um dos mais antigos pregões populares.
As décadas de 50 e 60 marcaram uma tradição que teve grande acolhimento popular na cidade de Lisboa: "As Noivas de Santo António". A iniciativa era patrocinada pelo jornal Diário Popular e por alguns comerciantes que ofereciam a indumentária para a boda. Actualmente, a Câmara de Lisboa retomou esta velha tradição, que perpetua a marca casamenteira de Santo António.
Outra tradição existente em Lisboa é a das marchas populares de Santo António. Na Avenida da Liberdade há um desfile de marchas dos bairros da cidade. Centenas de figurantes e muito público a aplaudir o favorito – é um espectáculo a não perder. É uma noite de grande alegria. Decoram-se as ruas com balões e arcos de papel às cores. Como manda a tradição, nessa noite come-se caldo verde, sardinha assada, pão e vinho. Se gostar de alguém, declare-se no calor da festa e ofereça um manjerico com uma quadra de amor.
Lisboa torna-se palco de grandes romarias para participar nos festejos, e orgulha-se do seu santo e da sua tradição.

Trabalho realizado por: Alice Dias, Odília Pereira, Paula Coelho e Isabel Custódio